
Chama-se oxidação a uma reacção em que determinada espécie química sofre um aumento no seu número de oxidação, mais precisamente, quando perde electrões que lhe são retirados por outra espécie química, o oxidante. De início pensava-se que o oxigénio era o único agente com esta característica, daí o nome de reacção de oxidação. No entanto, com o desenvolvimento científico descobriu-se, como é óbvio, que esta reacção ocorre em presença de diversas espécies químicas.
A oxidação é, portanto, a reacção responsável pelo deterioramento das maçãs e do enferrujamento do ferro em contacto com o ar. O oxigénio existente no ar tem tendência a oxidar materiais com potencial de oxidação. Muitos desses materiais estão presentes em todo lado, assim como no interior das nossas células. Ora, o Oxigénio é um dos componentes essenciais do metabolismo celular e como tal, tem que estar constantemente presente em todas as nossas células vivas. Assim sendo, vai ocorrendo uma oxidação lenta e gradual nos nossos tecidos que é, como é óbvio, contrariada por mecanismos naturais anti-oxidantes que retardam este processo. Temos também a regeneração celular, no qual células mortas são substituídas por células novas... mas isto não dura para sempre! A "pouco-e-pouco" vamos sendo oxidados e o nosso corpo vai-se degradando naturalmente até que algo deixe de trabalhar... isto é a morte natural.
Sim, é verdade... o Oxigénio mata-nos. E bem mortos! Uma das substâncias que precisamos para viver e sem a qual não conseguimos passar é também o responsável pela nossa morte... é uma ideia um pouco frustrante e difícil de conceber, mas é a realidade. No entanto, não é a principal das nossas preocupações, tendo em conta que morrer de morte natural é, hoje em dia, um luxo difícil de adquirir.
Assim... respirar mata, amigos! Mas só se o conseguirem...